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Cid diz que áudio vazado foi desabafo e nega coação: ‘Minha carreira desabava’ 502h2j

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Foto: reprodução

Diário do Poder 1vz1a

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi o primeiro réu a depor, nesta segunda-feira (9), no julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado.

Cid, que firmou um acordo de colaboração com a Justiça, começou sua fala deixando claro que seu comprometimento com a verdade foi feito de forma voluntária.

Mauro reforçou que, embora tenha presenciado muitos dos fatos em investigação, não participou diretamente das articulações: “Presenciei grande parte dos fatos, mas não participei deles”.

Antes de prestar seu depoimento ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, Cid e Bolsonaro se cumprimentaram com um aperto de mãos.

Durante o depoimento, Mauro Cid confirmou que o ex-presidente teve o à chamada “minuta do golpe” — um documento com medidas que poderiam anular o resultado das eleições de 2022.

Segundo Cid, Bolsonaro teria feito alterações no texto: “Sim, [Bolsonaro] recebeu e leu. Ele enxugou o documento. Basicamente, retirou as autoridades das prisões. Somente o senhor [ministro Alexandre de Moraes] ficaria como preso. O resto, não.”

Em meio ao turbilhão de acusações e da pressão pública, veio à tona recentemente um áudio de Cid em tom crítico, que repercutiu nos bastidores da política. Sobre isso, o tenente-coronel esclareceu:

“Foi um vazamento de áudio sem meu consentimento, um desabafo de um momento difícil que eu e minha família estávamos ando. Eu vendo minha carreira militar desabando, minha vida financeira desabando, isso gerou uma crise psicológica muito grande e me levou a um certo desabafo a amigos, nada de maneira oficial ou acusatória”.

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